Quando escrevo poesia não me dou,
Faltam-me as palavras interdictas,
Faltam-me as rimas esquesitas,
Falta tudo, falta tudo o que sou,
Não sei ser poeta, não sei...
nem agora nem nunca hei-de saber,
tenho o que digo e o que fica por dizer,
tenho o que dou e o que já dei.
Não sei como se faz para ser poeta
nem tão pouco sei o que falta ou resta
para ter esse dom dentro de mim.
Mas sei que só ser eu assim me basta,
é a escrita, é a escrita que me arrasta
para longe deste antecipado fim.
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2 comentários:
Se amarmos não precisamos de ser poetas..
Nem sequer precisamos de gastar palavras se formos amados... Ai, o nosso respirar diz tudo por nós..
Eu, tenho que escrever!
Entrei em seu blog como prometi e tive o prazer de ver e ler coisas lindas e belas, meus parabens amiga Mrgarete.
A cor do fundo do seu bolg acho que devia mudar para realçar mais a escrita.
Adorei
Antonio Cambeta
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