Adormeço-te as palavras,
levo-te na palma da mão aquecida pelo sentimento,
guardo-te como o chão me guardará o corpo quando me enterrarem já morta.
Sinto-te.
Como a areia que constrói o meu deserto...
desertos do meu ser.
Adormeço-te as palavras
nunca gastas por se dizerem
e invento-te as formas
numa noite em que as sonho.
levo-te na palma da mão aquecida pelo sentimento,
guardo-te como o chão me guardará o corpo quando me enterrarem já morta.
Sinto-te.
Como a areia que constrói o meu deserto...
desertos do meu ser.
Adormeço-te as palavras
nunca gastas por se dizerem
e invento-te as formas
numa noite em que as sonho.
Um comentário:
Lindo, Lindo, Lindo.
Adorei este poema de verdade.
Parabéns
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