segunda-feira, 30 de julho de 2007

Adeus, até qualquer dia....

Já respirei o ar a mais , já sacudi as esperanças a mais, já não sou capaz de inventar dois passos só para te alcançar, apetece-me partir, chorar ao partir mas ir... Desculpa.



Viro as costas ao que sinto porque sei que não chega para ser partilhado, viro as costas ao que recebo porque sei que me sobra, não sou capaz de amar, não sei amar... viro as costas a uma dança com os olhos cobertos de lágrimas.
Despedida difícil esta que me tira o ar do corpo e me liberta já em saudade e lágrimas. Tenho de ir entendes? Só porque o que te dou não chega para me sentir realizada e porque me apetecia estar contigo mil vezes e não posso, ao contrário do que possam dizer, no amor há condicionantes.
Nem sei se é amor! Não me sinto só capaz de estar contigo, ser contigo enquanto os espaços do meu corpo se enchem de dúvidas.
Deixa-me ficar amarrada a este tempo incrédulo, como eu gostava de sentir muito mais, só porque tu mereces, és único, como eu gostava de te dar muito mais só porque tenho a certeza que és das mais belas pessoas que conheço. Mas tenho de ir antes que o engano estrague a nossa bela amizade.

Adeus, até qualquer dia...

Um comentário:

SAM MORENO disse...

LINDA , ESTOU AQUI DANÇANDO A ESTE MAR DE BELEZA , POESIA EM MULHER , MULHER EM POESIA .
DANÇEI DE LÁGRIMAS , VINDAS DE MINHA ALMA EXTASIDOS EM POEMAS SEUS !
AS SUAS BENÇÕES PARA MIM POETISA , BJUSS DE SAM MORENO .