segunda-feira, 23 de julho de 2007
Cala-te
Cala-te! Por favor cala-te!
Batem à porta, um toc toc de suicídio como se fosse um corpo a cair no mar, rasgam-se as cortinas à volta e já nem se ouve o ar, respira-se a morte por dentro e por fora num manso pesar...
Cala-te! Por favor cala-te!
As melodias que ecoam são a morte anunciada nas mãos despidas, na espinha dorsal o suor frio de me saber viva, só mais um pouco e não se respira vida como se a morte fosse já o meu lugar, neste mundo encantado que me faz chorar...
Cala-te!Por favor cala-te!
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