terça-feira, 17 de julho de 2007

Lágrimas que balançam


E antes que me arrepie com o teu sonoro "Não!", deixa que te diga que os meus olhos castanhos molhados estão cobertos por ti... E as lágrimas balançam com força sobre a minha alma e não esta nada a não ser esta constante e incessante vontade de chorar, de verter as lágrimas sempre que posso, de sucumbir à dor e respirar devagar para chorar depressa... e depois esta vontade de morrer de tristeza e sentir as lágrimas cubrirem-me o rosto e a vida à minha volta com tal destreza que ninguém dá por elas, nem eu.
Lágrimas que balançam na face envergonhada, na cabeça curvada pelas mãos da dor, no peito desfeito e na alma tão calma, tão serena que jaz como morta no lugar do sangue que me deveria correr pelas veias.

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