Quando escrevo poesia não me dou,
Faltam-me as palavras interdictas,
Faltam-me as rimas esquesitas,
Falta tudo, falta tudo o que sou,
Não sei ser poeta, não sei...
nem agora nem nunca hei-de saber,
tenho o que digo e o que fica por dizer,
tenho o que dou e o que já dei.
Não sei como se faz para ser poeta
nem tão pouco sei o que falta ou resta
para ter esse dom dentro de mim.
Mas sei que só ser eu assim me basta,
é a escrita, é a escrita que me arrasta
para longe deste antecipado fim.
(tentativa de soneto ... por entre lágrimas)
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2 comentários:
Sabes sim....:)
beijos incomuns da ci
Vá, não sejas assim tão dura para contigo, aposto que sabes, por exemplo, dançar... ;)
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